A Polícia
Civil prendeu, na terça-feira (14), um rapaz e uma jovem, ambos de 22 anos,
suspeitos de matar José Ricardo Fernandes Ribeiro, de 44 anos, conhecido como
Zé Ricardo, que ficou famoso na web por velar a mãe sozinho. Segundo a
corporação, a mulher detida teria ajudado a vítima a juntar R$ 40 mil em
doações para tratamento de uma doença renal crônica, combinou de receber parte
do valor, mas não teria sido paga.
As
investigações apontaram que ela, então, criou um perfil falso em uma rede
social e contratou um "matador de aluguel" por R$ 2 mil para ajudá-la
a cometer o crime, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
De acordo
com a Polícia Civil, apesar dos esforços, a mulher não conseguiu pegar nenhuma
parte do dinheiro. Responsável pelo caso, o delegado Carlos Levergger deve
indiciar os presos por homicídio com furto.
A reportagem
não conseguiu descobrir quem são os responsáveis pela defesa dos presos para
pedir um posicionamento sobre o caso. Os nomes deles não foram divulgados pela
polícia.
A vítima
ficou conhecida há cerca de um ano, após publicar uma selfie mostrando que teve
de velar e enterrar a mãe sozinho. Foi nesta época que a investigada se
aproximou de José Ricardo para ajudá-lo, sensibilizada com a situação dele,
segundo a Polícia Civil.
Planejamento
do crime
Os policiais
registraram que ela ajudava a vítima com tarefas de casa e a conseguir doações
para uma vaquinha online.
As pessoas
que ficaram sensibilizadas por terem visto José Ricardo velar e enterrar a mãe
sozinho, mesmo passando por muitas dificuldades com a própria saúde, foram
ajudando, até que a vaquinha acumulou cerca de R$ 40 mil.
As apurações
indicaram que a jovem presa combinara com a vítima de receber parte desse
dinheiro, que deveria ser usado no tratamento de saúde de José Ricardo. No
entanto, segundo a Polícia Civil, ela não foi paga, o que teria motivado-a a
contratar uma pessoa para ajudá-la no crime.
Também de
acordo com as investigações, os dois jovens roubaram um aparelho de televisão,
celular e carteira da vítima justamente para simular que o homem teria sido
morto durante um assalto.
Fonte: G1
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