A Associação
Quilombo Kalunga (AQK) divulgou uma nota de repúdio à violência sofrida pelo
professor Ozenildo Dias Soares na noite desta terça-feira (1º), em Monte Alegre
de Goiás. O professor foi agredido pelo aspirante à policial Militar Juan
Matheus Quirino Nunes que havia participado de uma festa na cidade e
apresentava sinais de embriaguez.
O aspirante,
sem motivo aparente, agrediu um menor e o professor, ambos negros. O professor
havia saído da casa de um colega onde preparava diários da escola. Também foi
ameaçada, segundo a AQK, uma advogada que acompanha o caso.
Ozenildo,
agredido na cabeça com uma arma, foi baleado ao tentar se defender com uma
garrafa. Ele recebeu atendimento médico no Hospital Municipal de Monte Alegre
e, em seguida, transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia. O aspirante
foi detido logo em seguida. O caso está sob a responsabilidade da Delegacia da
Polícia Civil de Campos Belos, que responde por Monte Alegre.
Num momento
em que cidadãos do mundo inteiro reforçam a campanha “Vidas Negras Importam”, a
AQK exige do governo de Ronaldo Caiado “uma apuração rigorosa do caso”. Para a
instituição que representa o povo kalunga, a sociedade goiana quer acreditar
que o governador não compactua com esse tipo de comportamento na corporação
“que existe para proteger o povo”. Em relatório, a Polícia Civil não viu
motivos para a agressão do aspirante ao professor e ao menor.
Assessor de
Comunicação Social da PM, o tenente-coronel Allan Pereira Cardoso informou em
nota que o caso foi registrado e que suas circunstâncias serão apuradas tanto
pela Delegacia da Polícia Civil de Campos Belos quanto pela Corregedoria da
Polícia Militar.
Fonte: O Popular
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