Laryssa
Galantini, integrante do mandato de coletivo de vereador na Câmara Municipal de
Alto Paraíso de Goiás, que foi a primeira iniciativa do tipo no País e cujo exercício
se encerra neste ano de 2020, tem uma avaliação equilibrada da experiência e
traz pontos negativos e positivos.
A primeira
questão colocada por ela é a inspiração que esse mandato trouxe para que outras
experiências parecidas surgissem a partir de 2016. “Mesmo que a gente perceba
que, em alguns casos, há certo oportunismo, no geral, tem sido bom ver tantas
iniciativas coletivas surgirem”, afirma.
Sem disputar
a reeleição, ela conta que o foco do grupo, agora, tem sido a formação de
outros mandatos nessa modalidade. Com exceção de João Yuji, que é o nome
registrado como vereador do grupo de cinco e que, agora, vai disputar o mandato
de prefeito da cidade. “Existem vários tipos de mandato coletivo, mas nós vamos
explicando como o nosso funciona e tentando dar uma orientação para quem quer
começar”, explica.
Para ela,
foram anos de muito aprendizado, tanto ruins como bons. “Alcançamos nossas
metas com os projetos de Lei e a interação com a sociedade diversa”, pontua.
Por outro
lado, ela aponta que a decisão de abrir mão do salário para doações não foi
positiva no fim das contas. “Não pensamos na nossa própria sustentabilidade e
tivemos muitos problemas por isso”, aponta. Isso, afirma, sem contar as
despesas com comunicação que não foi pensada por eles num primeiro momento.
“Ficamos muito sobrecarregados.”
Laryssa
também avalia que a diversidade do grupo, apesar de ter sido um objetivo,
trouxe alguns desentendimentos ao longo da jornada. “Isso prejudicou muito, mas
o trabalho continuou e não perdemos em qualidade.
Fonte: O
Popular
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