Ninha vai ao TRE contra candidaturas de mulheres com "zero voto" e diz que houve fraude nas eleições de Campos Belos/GO
O Ministério
Público Eleitoral vai denunciar partidos/coligações que registram candidaturas
fictícias de mulheres apenas para garantir a cota de 30% de gênero exigido pela
Lei das Eleições.
Os partidos
PSDB, PROS e PP (Coligação “Campos Belos no Rumo Certo”), por meio de seus
presidentes Jesiel Januário de Almeida (PSDB), Brasilino José da Silva (PROS) e
Rafael Miranda Santos (PP), encaminharam oficio ao Chefe do Cartório Eleitoral
de Campos Belos, no último dia 07, comunicando por meio de oficio ao cartório
eleitoral, com base na apuração dos votos relativos aos vereadores que alguns
candidatas a vereadora tiveram votação ínfima e zerada.
A coligação
diz que se caracterizou candidatura fictícia onde se enseja a aplicação das
penalidades previstas aos ora candidatos bem ainda aos partidos/coligações
PRTB/PV/PSB – PRTB/PV/PSD – DEM/PR/PSB/PPS/PTB/PT e PMDB/PDT, de forma ilegal
relacionaram candidatas do sexo feminino para simplesmente cumprirem a cota
mínima exigida pela lei eleitoral.
“Zé Cândido
candidato a prefeito pelo PDT lançou como candidata a vereadora a sua esposa
Maria Aparecida dos Santos Souza, a sua irmã Gleide Maria Oliveira Garcia e sua cunhada Floracy Alves
da Mata Oliveira.
Já a senhora
Brena Santos, esposa do vereador Marcio Valente e candidata a Vice-Prefeita na
chapa de Eduardo Terra, lançou a sua tia, Maria da Gloria Barbosa dos Santos
Brito, como candidata a vereadora e todas tiveram a votação zerada,
caracterizando fraude eleitoral, conforme disciplina o parágrafo 10 do artigo
14 da Constituição Federal”, relatara os presidentes dos partidos PSDB/ PROS e
PP.
O Tribunal
Superior Eleitoral já entendeu em 2015, que detectada a fraude, toda a chapa
proporcional tem o registro cassado.
Caso sejam
cassados os registros dos candidatos (prefeito, vice e vereadores) da Coligação
de Eduardo Terra e Zé Cândido e Ninha seria o prefeito eleito para governar a
cidade de Campos Belos por mais quatro anos.
Com
informações Edjaldo Fernandes e Dinomar Miranda
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