O ministério
Público do Estado de Goiás, considerando a repercussão da denominada Operação
Pasárgada deflagrada na data de hoje no município de Posse/GO pela Polícia
Civil, esclarece que:
a)- Em um
Estado Democrático de Direito não podem existir privilégios ou imunidades para
gestores, governos ou administrações eventualmente investigados pela suspeita
de práticas delitivas.
b)- Uma
Polícia Republicana, que não pertence a governos ou partidos, não deve se
limitar a tão somente investigar e responsabilizar os etiquetados de sempre,
histórica e popularmente reprimidos, devendo também, sempre pautada pela Constituição,
apurar em toda a extensão e circunstâncias os assim chamados crimes de colarinho
branco (peculato, fraudes, corrupção etc..), que em realidade causam danos incomensuravelmente
mais graves à sociedade.
c)- A
Operação Pasárgada foi conduzida pela Polícia Civil sob o controle e a fiscalização
do Ministério Público, e as diligências cumpridas pela PCGO se verificaram após
decisões legalmente autorizadas pelo Poder Judiciário.
d)- Não
houve ingerências ou direcionamentos no trabalho das instituições, e tampouco
arbítrio ou abuso de direito.
e)- As
declarações e insinuações do Excelentíssimo sr. Prefeito Municipal de Posse/GO
divulgadas em redes sociais em nada contribuem para o amadurecimento e
consolidação do regime democrático, e serão apuradas no foro competente.
f)- Em que
pese a existência de indícios de práticas criminosa, o trabalho policial investigativo
ainda encontra-se em desenvolvimento, os investigados gozam da presunção de inocência,
e apenas quando da conclusão do devido processo legal é que se poderá apontar
culpados.
g)- O
Ministério Público, por fim, reitera o apoio ao trabalho da Polícia Civil na
região nordeste do Estado de Goiás e aos policiais que estão à frente da
Operação.
Fonte: MPGO
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