A Revista
Istoé Independente publicou, no dia 12 de outubro de 2017, de autoria de
Fabíola Perez, um artigo intrigante para uma reflexão. O título traz uma ideia
de implantar "um novo jeito de fazer política".
É um
consenso da maioria dos cidadãos do bem que, ariscando dizer 99% (noventa e
nove por cento) dos atuais políticos não nos representa. A grande verdade é que
a pessoa eleita à um cargo político é sempre defensora dos seus interesses
pessoais, que dentre eles podem estar o enriquecimento, o apadrinhamento de
seus seguidores, defendendo benefícios apenas para uma elite.
Diante
disso, vem a pergunta intrigante: Será que não existe um ser humano nesse
Brasil capaz de provar que existe uma política honesta e transparente? Será que
existe um homem ou uma mulher que tem seus valores morais e éticos como
basilares da sua vida pública?
Sinceramente,
tenho minhas desconfianças sobre a existência de alguém que já está no meio dos
lobos e que tenha a coragem de fazer prevalecer seu caráter e a sua dignidade
de um político honesto.
Por isso, eu
acredito numa renovação completa dos políticos. Defender um novo jeito de fazer
política é defender as novas pessoas, as novas oportunidades, as novas ideias,
as novas participações de membros da sociedade que nunca tiveram chance de ser
um político, mas têm a capacidade de empreender, ensinar e administrar um bem
público com seriedade e responsabilidade, cuidando do patrimônio público com
respeito e probidade.
Quero ver
jovens lutando por novas ideias, quero ver profissionais com ética velando por
responsabilidade com o dinheiro público, quero ver idosos tendo a coragem de
repudiar o rosto limpo e sorridente de um canalha político que só aparece na
época da eleição para surrupiar o voto e depois esquecer dos seus deveres e passar
a defender seus próprios interesses. Quero ver nessa nova oportunidade de
eleição uma oportunidade de gritar com o dedo na urna que não concordo com a
velha política, que abraço as novas ideias, as novas pessoas e deposito minha
esperança num novo rumo para minha cidade, meu Estado e meu Brasil.
Assim,
"[...] Os novos grupos propõem mudanças, desenvolvem mecanismos para
recuperar a ética, incentivam o surgimento de novos nomes para ocupar cargos
públicos e pressionam o Congresso para aprovar as transformações que desejam
colocar em prática. “O que há de novo nisso tudo é o que o desejo por uma maior
participação nas tomadas de decisão vem acompanhado por novas ferramentas que
nos permitem ultrapassar as velhas barreiras da ação coletiva”, afirma Ricardo
Borges Martins, cientista social, articulador de diversos movimentos e
coordenador do grupo Reforma Que Queremos.]"
"Somos
uma geração que ainda não desistiu do Brasil. O caminho não é negar a
política". Afirma José Frederico Lyra Netto.
A febre da
politicagem está tão alta que o cidadão que manifesta contra a velha política,
que denuncia os malandros da politicagem, que repudia o recebimento indevido de
dinheiro público, é observado por estes políticos como perseguidores. Que
contradição! A vida de um político é transparente e todo cidadão é o
fiscalizador das suas ações. Somos todos lutador por um dia melhor, com mais
amor, com mais ética, com mais responsabilidade, com mais deveres do que
direitos, com mais fraternidade. Queremos um representante que ame o próximo,
aquele que levanta na madrugada para colocar o sustento alimentar na mesa da
sua família e que ainda é obrigado a retirar da sua renda 27,5% (vinte e sete
vírgula cinco por cento) de imposto para o governo. Será que mesmo assim somos
obrigados a suportar ladrões na política?
O certo é
“que os movimentos têm mostrado é que problemas da democracia só serão
resolvidos com mais democracia. A solução para a política é mais política, e
não o contrário.” Mas a política séria e nova para a sociedade.
Não
afastarei dessa esperança.
Estou com a
nova política. É a hora de inovar, renovar e mudar o pensamento sobre política.
A verdadeira política ainda não foi defendida.
Novas
pessoas, novas ideias!
Por Dr. Charley Tolentino
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