Idosa que sofre de mal de Parkinson é aposentada durante Acelerar Previdenciário, em Alvorada do Norte/GO
Com gastos
mensais de remédios superiores a R$ 1 mil, Emerita Gonçalves Neta, de 69 anos,
tem dificuldade de arcar com o tratamento contra o Mal de Parkinson. Na
quinta-feira da semana passada (23), a idosa teve deferida a aposentadoria
rural, durante o Acelerar Previdenciário, realizado na comarca de Alvorada do
Norte e, com o benefício conquistado, sua família vai conseguir propiciar a
terapia adequada.
“Apenas um
dos medicamentos custa R$ 400. Há, ainda remédios que devem ser tomados a cada
quatro horas. A gente só consegue comprar com fiado na farmácia e parcelando.
Mesmo assim, tem meses que não conseguimos adquirir todos”, relata a filha de
Emerita, Maria Gonçalves da Silva.
Viúva,
Emerita recebia apenas a pensão por morte do marido, que trabalhava, junto à
mulher, com atividade agrícola para subsistência. Contudo, desde que a idosa
adoeceu, a família encontrou dificuldades para custear, plenamente, as
necessidades e o tratamento de saúde, conforme conta a filha. “O (Mal de)
Parkinson começou em 2010, mas minha mãe piorou mesmo em 2015 – ela sofreu uma
queda, ficou em coma e precisou passar por duas cirurgias. Passou um tempo em
cadeira de rodas, mas conseguiu se recuperar e hoje anda com ajuda de uma
bengala”.
A audiência
foi presidida pelo juiz substituto Pedro Piazzalunga Cesário Pereira, lotado em
Cavalcante, mas em atuação especial em Alvorada do Norte especialmente durante
o evento. Para a sentença, o magistrado observou que Emerita “preenche os
requisitos formais e materiais para concessão da aposentadoria rural”.
Ao observar
os autos, ele endossou, também, que “indícios de prova material consistente e
testemunhas ouvidas em juízo puderam atestar, com riqueza de detalhes, que a
autora era rurícola, desenvolvendo diversas atividades próprias para a
subsistência de sua família, como plantio e cuidados com animais de pequeno
porte”.
Fonte: TJGO
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