domingo, 12 de novembro de 2017

Grupo faz protesto contra uso excessivo de água do rio Arrojado, em Correntina/BA



Moradores, ribeirinhos e pequenos agricultores da cidade de Correntina, oeste da Bahia, fizeram nova manifestação no sábado (11), por conta do baixo volume de água do rio que abastece o município. O grupo afirma que o problema é causado pelo uso excessivo da água por grandes fazendas da região.

O município é abastecido pelo Rio Arrojado, que faz parte da Bacia do Rio São Francisco. As propriedades apontadas pelos manifestantes ficam às margens do Arrojado.

A mobilização deste sábado reuniu cerca de seis mil pessoas pelas ruas de Correntina, segundo estimativa dos organizadores. Já a Polícia Militar disse que contabilizou aproximadamente quatro mil participantes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), unidades especializadas da PM acompanharam a manifestação, que ocorreu de forma pacífica. "Nenhum tipo de problema, discussão, briga ou vandalismo foi flagrado pelas forças de segurança" apontou a SSP por meio de comunicado oficial.

Conforme a secretaria, além das unidades policiais locais, o Grupamento Aéreo, Batalhão de Choque e Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Cerrado permanecem por tempo indeterminado na cidade.

A medida de segurança ocorre porque na quinta-feira (2), cerca de 500 pessoas invadiram uma das fazendas e destruíram a rede elétrica que era usada para abastecer as bombas d'água. Além disso, os manifestantes queimaram um galpão, tratores e quebraram equipamentos usados na irrigação.

A Polícia Civil abriu inquérito para identificar os responsáveis pela destruição na fazenda. O prejuízo estimado pelos fazendeiros é superior a R$ 10 milhões. Os proprietários da fazenda disserram ter autorização para usar a água, que é usada para irrigar batata, feijão e outros produtos.

De acordo com o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), a liberação foi para a retirada máxima de 180 mil metros cúbicos por dia, mas os manifestantes afirmaram que a fazenda retira, por dia, mais de um milhão de litros de água.

Fonte: G1

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