Dois tatus
recém-nascidos, resgatados da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, chegaram à
Fundação Jardim Zoológico de Brasília há três dias para receber tratamento.
Eles foram encontrados na reserva sem a mãe e sem condições de se alimentar e
se defender.
No entanto,
não há evidências de que a mãe tenha sido vítima do incêndio que ocorreu mês
passado. Isso porque os filhotes foram encontrados longe da zona atingida pela
queimada.
O zoológico
conta com um berçário de 9,5 metros de diâmetro e 70,88 metros quadrados de
área. “Normalmente animais muito novos têm manejo complexo, principalmente na
questão nutricional”, explica o diretor do Hospital Veterinário do local,
Rodrigo Rabello.
A dieta
precisa ser balanceada e adequada a cada espécie, em obediência ao requerimento
metabólico dos grupos e às necessidades nutricionais dos indivíduos. Ela
precisa estar de acordo com o comportamento dos animais e obedecer a fórmulas
matemáticas precisas.
No caso dos
tatus, por exemplo, eles recebem leite sem lactose, o que, segundo estudos,
mais se assemelha à composição do leite das fêmeas. O diretor de Nutrição,
Lucas Carneiro, explica que a mistura leva prebióticos para melhorar a flora
intestinal.
A
alimentação dos dois mamíferos é feita a cada três horas até que eles se
desenvolvam e passem a comer duas vezes ao dia. “É por isso que nessa fase eles
precisam ser levados para casa”, explica Carneiro.
A
expectativa é de, em cerca de quatro meses, devolvê-los à reserva ecológica
para só depois ser feita a soltura na natureza. Os filhotes ficam no berçário,
inaugurado em dezembro do ano passado.
Fonte:
CorreioWeb
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