Uma confusão
na igreja Renascer de Deus se transformou em caso de polícia, na cidade de Alto
Paraíso de Goiás, a 412 km de Goiânia. Na madrugada de terça-feira (25), o
frentista Carlos Henrique de Moura, de 22 anos, vizinho do local e o pastor da
igreja teriam discutido e ambos afirmaram que foram agredidos.
Enquanto
Carlos diz que a briga foi motivada por barulho de uma obra do estabelecimento,
o pastor afirma que o jovem invadiu o local. O caso está sendo investigado pela
Polícia Civil.
Era
madrugada quando a Polícia Militar recebeu um chamado. A informação era de que
um jovem havia tentado invadir a igreja e a ligação foi feita pela esposa do
pastor. Quando os policiais chegaram ao local, o frentista Carlos Henrique de
Moura estava desacordado, no chão. Inicialmente ele foi levado ao hospital da
cidade e depois, para a delegacia, onde relatou a sua versão do acontecimento.
De acordo
com Carlos, era por volta de meia noite quando um barulho de obra começou na
igreja que fica ao lado da casa de sua namorada. Ele teria batido na parede e o
barulho cessou por aproximadamente cinco minutos.
“Quando
recomeçou, fui lá na frente, bater no portão dele. A gente discutiu, nos
empurramos e me assustei quando o filho dele colocou as mãos na minha garganta,
me enforcando. Nesta hora eu apaguei. Quando acordei a polícia tinha chegado e
eu estava algemado”, afirma o frentista.
Irmã de
Carlos, Raissa Emanuelly Seles Moura, de 23 anos, afirma que mesmo depois de
desacordado, pai e filho continuaram espancando seu irmão. Enquanto pai e filho
batiam na vítima, a esposa do pastor teria chegado ao local gritando e implorando para soltarem
o jovem. Neste instante, ela ligou para a PM, informando que haviam invadido a
igreja. Carlos Henrique foi algemado e só acordou quando já estava sendo
encaminhado para o hospital.
Por meio de
uma nota publicada no facebook da igreja, o pastor afirma que a versão do jovem
não corresponde com a realidade. “Na noite de segunda-feira (24) por volta das
23h30 quando tinha acabado de desempenar uma parede e já estava guardando as
ferramentas, ouvi um forte barulho na porta do fundo. Fui ver o que era,
chegando no quintal veio o Sr. Carlos Henrique já me xingando e já me deu um
chute no estômago que na mesma hora eu fiquei sem fôlego”.
O pastor diz
ainda que Carlos teria segurado ele pelo pescoço e só teria soltado quando o
seu filho chegou e o imobilizou. “E mesmo com a chegada da Polícia Militar ele
continuava muito alterado e desferindo ameaças de morte contra mim e minha
família”. Por fim, o pastor afirma que “está muito triste com a situação, e não
tem nada contra o frentista, e a momento algum teve a intenção de agredi-lo, já
que acredita tudo pode ser resolvido na base da conversa”.
De acordo
com a delegada de Alto Paraiso de Goiás, Maria Isabel Pires Ramalho, as
investigações do caso estão seguindo o protocolo padrão para situações como
esta. Todos os envolvidos, incluindo os
policiais que atenderam a ocorrência, vão ser intimados. “Estamos aguardando o
laudo do Instituto Médico Legal (IML), que vai ser fundamental para a conclusão
do inquérito”, finaliza.
Fonte: O
Popular
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