sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Briga entre pastor e vizinho de igreja termina em agressão, em Alto Paraíso de Goiás



Uma confusão na igreja Renascer de Deus se transformou em caso de polícia, na cidade de Alto Paraíso de Goiás, a 412 km de Goiânia. Na madrugada de terça-feira (25), o frentista Carlos Henrique de Moura, de 22 anos, vizinho do local e o pastor da igreja teriam discutido e ambos afirmaram que foram agredidos.

Enquanto Carlos diz que a briga foi motivada por barulho de uma obra do estabelecimento, o pastor afirma que o jovem invadiu o local. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Era madrugada quando a Polícia Militar recebeu um chamado. A informação era de que um jovem havia tentado invadir a igreja e a ligação foi feita pela esposa do pastor. Quando os policiais chegaram ao local, o frentista Carlos Henrique de Moura estava desacordado, no chão. Inicialmente ele foi levado ao hospital da cidade e depois, para a delegacia, onde relatou a sua versão do acontecimento.

De acordo com Carlos, era por volta de meia noite quando um barulho de obra começou na igreja que fica ao lado da casa de sua namorada. Ele teria batido na parede e o barulho cessou por aproximadamente cinco minutos.

“Quando recomeçou, fui lá na frente, bater no portão dele. A gente discutiu, nos empurramos e me assustei quando o filho dele colocou as mãos na minha garganta, me enforcando. Nesta hora eu apaguei. Quando acordei a polícia tinha chegado e eu estava algemado”, afirma o frentista.

Irmã de Carlos, Raissa Emanuelly Seles Moura, de 23 anos, afirma que mesmo depois de desacordado, pai e filho continuaram espancando seu irmão. Enquanto pai e filho batiam na vítima, a esposa do pastor teria chegado  ao local gritando e implorando para soltarem o jovem. Neste instante, ela ligou para a PM, informando que haviam invadido a igreja. Carlos Henrique foi algemado e só acordou quando já estava sendo encaminhado para o hospital.

Por meio de uma nota publicada no facebook da igreja, o pastor afirma que a versão do jovem não corresponde com a realidade. “Na noite de segunda-feira (24) por volta das 23h30 quando tinha acabado de desempenar uma parede e já estava guardando as ferramentas, ouvi um forte barulho na porta do fundo. Fui ver o que era, chegando no quintal veio o Sr. Carlos Henrique já me xingando e já me deu um chute no estômago que na mesma hora eu fiquei sem fôlego”.

O pastor diz ainda que Carlos teria segurado ele pelo pescoço e só teria soltado quando o seu filho chegou e o imobilizou. “E mesmo com a chegada da Polícia Militar ele continuava muito alterado e desferindo ameaças de morte contra mim e minha família”. Por fim, o pastor afirma que “está muito triste com a situação, e não tem nada contra o frentista, e a momento algum teve a intenção de agredi-lo, já que acredita tudo pode ser resolvido na base da conversa”.

De acordo com a delegada de Alto Paraiso de Goiás, Maria Isabel Pires Ramalho, as investigações do caso estão seguindo o protocolo padrão para situações como esta. Todos  os envolvidos, incluindo os policiais que atenderam a ocorrência, vão ser intimados. “Estamos aguardando o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que vai ser fundamental para a conclusão do inquérito”, finaliza. 

Fonte: O Popular

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