Recomeçou às
15 horas a audiência no Fórum de Formosa para oitivas das testemunhas listadas
pelo Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) no processo que investiga
desvios de cerca de R$ 2 milhões da Diocese do município.
O padre
Jarbas Gomes Dourado passou cerca de uma hora respondendo às perguntas da
promotoria e desde então responde aos questionamentos dos 11 advogados de
defesa dos acusados.
O pároco
afirmou em depoimento até agora que a falta de transparência na prestação de
contas foi o estopim para a crise, mas que não houve esvaziamento das igrejas,
mas uma movimentação dos fiéis para outras paróquias.
Não há
previsão de término das oitivas, mas novas audiências deverão ser marcadas, já
que outras 31 pessoas estão na lista para serem ouvidas.
Defesa
Defensor de
cinco dos padres envolvidos, o advogado Bruno Espineira afirmou que a ausência
de ato ilícito na vida particular dos religiosos foi esclarecida e que o
patrimônio particular destes “nada tem a ver com a igreja”. "A linha que a
defesa dos religiosos segue neste processo é muito clara. Qualquer leitura dos
atos praticados pelos párocos são pontuais e ocorrem no exercício da função
religiosa, na esfera da igreja”, disse ele.
“No que se
questiona sobre a vida particular, ficou claro a licitude dos atos. O
patrimônio particular dos padres nada tem a ver com a igreja. Se houve uma
prática inapropriada é para se corrigir no âmbito da igreja. Se ocorreu um
equívoco de gestão não podemos entender que houve crime”, continuou.
Os advogados
dos demais padres acusados foram contatados pela reportagem, mas, até o
momento, não enviaram respostas.
Fonte: O
Popular
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