Os celulares
pessoais do ex-governador de Goiás e atual candidato ao Senado, Marconi Perillo
(PSDB), e da mulher dele, Valéria Perillo, foram apreendidos durante a
deflagração da Operação Cash Delivery, segundo o advogado dele, advogado
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
Além disso,
um laptop da filha do casal também foi levado durante cumprimento de mandado de
busca e apreensão.
A ação
investiga, que apreendeu mais de R$ 1 milhão em endereços ligados a Perillo,
investiga recebimento de propina de R$ 12 milhões durante dois governos dele,
em troca de favorecer empreiteiras em contratos com estado. Cinco pessoas foram
presas, entre elas, Jayme Rincón, coordenador da campanha do atual governador,
Zé Eliton (PSDB) e candidato à reeleição.
De acordo
com o Kakay, os mandados foram cumpridos na casa e em duas fazendas de Marconi.
Ele afirmou que as apreensões não o preocupam.
"Na
realidade, não foi apreendido basicamente nada. [Foi apreendido] o celular
dele, o celular da esposa e o laptop da filha. Ele deu a senha na hora. Na
fazenda não foi apreendido nada, só foram feitas fotos. Não temos nenhuma
preocupação com o que foi apreendido. O que nos preocupa é o resultado dessa
exploração que está sendo feita", afirmou.
Candidato ao
Senado, Perillo aparecia com 29% das intenções de voto em pesquisa Ibope do dia
21 de setembro. O ex-governador de Goiás se tornou réu no início de setembro
por corrupção passiva.
No pedido
para autorização dos mandados, a PF afirmou que não solicitou a prisão de
Perillo por causa da lei eleitoral. A legislação determina que candidatos não
podem ser presos 15 dias antes do pleito, a não ser em flagrante. Esse prazo
começou a contar no dia 22 de setembro.
Fonte: G1
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