O padre João
Manoel Lopes, atual vigário geral da Diocese de Formosa, é uma das testemunhas
ouvidas na manhã desta segunda-feira (10) na audiência de instrução do
julgamento dos religiosos acusados por desvio de dinheiro dos fiéis da igreja
católica.
Ele atua na
função desde que o bispo Dom José Ronaldo Ribeiro foi afastado da gestão
durante a Operação Caifás, realizada pelo Ministério Público do Estado de Goiás
(MP-GO).
A suspeita
dos investigadores é que os acusados tenham desviado cerca de 2 milhões de
reais de dízimos, taxas e ofertas das paróquias da região, no Entorno do
Distrito Federal (DF).
Depois de
duas horas respondendo perguntas da acusação, ele passou a responder perguntas
formuladas pelos advogados de defesa dos religiosos. A primeira audiência de
instrução do caso começou por volta de 8h40 e não tem previsão para ser
encerrada.
A audiência,
realizada no salão do Tribunal do Júri Carlos Agenor de Castro Roller, no Fórum
de Formosa, é presidida pelo juiz Fernando Oliveira Samuel, da 2ª Vara
Criminal. O bispo afastado Dom José Ronaldo Ribeiro chegou ao local por volta
de 8h20, mas saiu logo após se apresentar. Como ele não será ouvido nessa fase
do processo, não era necessário que ele permanecesse na audiência, mas apenas
que se apresentasse.
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