PGJ expressa preocupação com possível desinstalação de comarcas. Campos Belos e Posse/GO perderiam Juizados Especiais
Em audiência
realizada na tarde de quarta-feira (17/5) com o presidente do Tribunal de
Justiça, desembargador Gilberto Marques Filho, o procurador-geral de Justiça,
Benedito Torres Neto, acompanhado por outros membros do Ministério Público,
apresentou ponderações sobre o anteprojeto de resolução em tramitação no Poder
Judiciário para desativar unidades judiciárias de pequeno movimento no Estado
de Goiás.
Benedito
Torres Neto solicitou informações sobre o andamento da pretendida reorganização
judiciária no interior do Estado, considerando que as mudanças em estudo
afetarão diretamente o funcionamento de diversas Promotorias de Justiça que se
encontram providas com promotor de Justiça titular.
Segundo o
anteprojeto de resolução, ficariam desativadas, provisoriamente e a partir de
sua vacância, as comarcas de Aurilândia, Cumari, Ivolândia, Panamá, Urutaí e
Varjão. Nas mesmas condições, também seriam desativados os Juizados Especiais
das comarcas de Campos Belos, Itapuranga, Mozarlândia, Niquelândia, Posse,
Acreúna, Anicuns, Cristalina, Goiás, Novo Gama, Piracanjuba, Padre Bernardo e
Santo Antônio do Descoberto.
Alguns dos
Promotores de Justiça titulares das comarcas afetadas estiveram presentes na
reunião e fizeram importantes observações e questionamentos, inclusive quanto
aos critérios para a definição das unidades atingidas e a escolha daquelas que
absorverão as comarcas a serem desinstaladas.
Sensível às
ponderações apresentadas, o presidente do Tribunal de Justiça informou que
ainda não tomou decisão definitiva sobre o tema, comprometendo-se em manter o
Ministério Público informado acerca do encaminhamento interno da questão.
Participaram
ainda da reunião o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos
Administrativos, Carlos Alberto Fonseca, o procurador de Justiça José Eduardo
Veiga Braga, os promotores de Justiça José Eduardo Veiga Braga Filho, Mônica
Campos Fachinelli, Murilo Frazão e Leonardo Seixlack, além do coordenador do
CAO do Patrimônio Público, Bruno Barra, e dos assessores da
Subprocuradoria-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, promotores de
Justiça Cyro Terra Peres e Rodrigo Félix Bueno, e ainda do presidente da
Asmego, o juiz Wilton Müller Salomão.
Fonte: MPGO
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