Armas, carros e dinheiro apreendidos com grupo suspeito de explodir carro-forte somam R$ 1,2 milhão, diz PM
A Polícia
Militar calcula em R$ 1,2 milhão todo material aprendido durante a prisão de
três integrantes de um grupo suspeito de explodir um carro-forte em Unaí (MG).
Eles foram detidos em Alexânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal,
mas comandavam as ações de uma chácara em Formosa, na mesma região.
Na
propriedade, foram encontrados quase R$ 500 mil em espécie, fruto do crime,
além de sete fuzis, 62 bananas de dinamite, várias munições e duas
caminhonetes.
Os três
criminosos são Ricardo Silva Torres, de 35 anos, Leandro Henrique da Silva, de
36, e Boaventura de Souza, de 46. Todos estão detidos na sede da Polícia
Federal de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Além deles, dois comparsas estão
foragidos.
O líder do
grupo, de acordo com a PM, morreu em um confronto com a policiais em Aragarças
(MT) três semanas antes do assalto ao carro-forte, ocorrido na última
segunda-feira (22). O comandante geral da PM de Goiás, coronel Divino Alves,
informou que o grupo agia com violência.
"Sabemos
de pelos menos cinco ações ocorridas em Goiás, Bahia, Piauí, Minas Gerais e
Mato Grosso. Eles agiam com requintes de crueldade e chegaram a executar dois
policiais militares e o vigilante de uma mineradora. Para chegar até eles, a PM
de Goiás trocou informações com unidades de segurança de vários outros
estados", explicou.
Prisão
O trio foi
preso na última quarta-feira (24), em um comércio de Alexânia, no Entorno do
Distrito Federal. Depois, ao analisar o GPS do carro em que o grupo estava, a
Polícia Militar chegou até a uma chácara em Formosa, a 170 km de distância,
onde encontraram o dinheiro, as armas e as munições.
O crime ocorreu
dois dias antes da prisão, na BR-251. De acordo com a Polícia Militar, os
assaltantes estavam fortemente armados, atiraram contra os seguranças e, em
seguida, explodiram o veículo. Apesar dos estragos, ninguém se feriu.
Fonte: G1
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