Barragem de mineradora em Arraias/TO e Campos Belos/GO é uma preocupação. Ativista procura MP de Goiás, após nada ser feito no Tocantins
Arquivo: peixes mortos no Rio Bezerra |
Barragem de Brumadinho |
Depois do
gravíssimo "acidente" com a Barragem da mineradora Vale, em
Brumadinho (MG), que matou mais de 350 pessoas e causou prejuízo ecológico só
comparado ao de Mariana (MG), é mais que salutar se perguntar a quantas anda as
barragens feitas pela mineradora Itafós, no município de Arraias, às margens do
rio bezerra.
O rio, um
patrimônio natural que divide Goiás e Tocantins, foi tomado pela mineradora,
que construiu duas barragens.
Uma no
leito, para a captação de água e uma outra, mais distante, para o depósito dos
rejeitos da extração do fosfato.
Para além
dos prejuízos ecológicos, sociais e econômicos trazidos pelo barramento do rio,
inclusive com a mortandade de peixes, como já mostrado várias vezes aqui no
blog, uma outra preocupação inquieta: a barragem de rejeitos.
A quantas
anda o controle dessa barragem?
Essa
preocupação é compartilhada por muita gente, inclusive pelo ativista social
professor Oscar Souza Alves.
Em outras
oportunidades, o ativista procurou órgãos ambientais do Tocantins para
denunciar os possíveis crimes ambientais promovido pela empresa na localidade.
Foi,
inclusive, ao Ministério Público Federal, com sede em Gurupi (TO), que chegou a
realizar uma audiência pública para discutir o assunto com as comunidades
locais.
Mas tudo
continua como antes e nenhuma providência foi tomada. As preocupações só
aumentam.
Na semana
passada, o professor Oscar Souza Alves foi pedir socorro ao Ministério Público
de Goiás, em Campos Belos e solicitou ao promotor da Comarca uma audiência
pública para trazer o assunto à baila e colocar a sociedade à par das ameaças
ambientais e inclusive à vida, caso ocorra acidente semelhante com a barragem
de rejeitos.
No
documento, o professor que saber, por intermédio da audiência pública, informações atuais, impactos, riscos e danos
advindos da barragem de rejeitos instalada próximo a afluentes do rio bezerra.
Até o
momento, o Ministério Público de Goiás ainda não divulgou quais a medidas que
irá tomar diante da solicitação.
Fonte:
Dinomar Miranda
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