terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Barragem de mineradora em Arraias/TO e Campos Belos/GO é uma preocupação. Ativista procura MP de Goiás, após nada ser feito no Tocantins

Arquivo: peixes mortos no Rio Bezerra

Barragem de Brumadinho

Depois do gravíssimo "acidente" com a Barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), que matou mais de 350 pessoas e causou prejuízo ecológico só comparado ao de Mariana (MG), é mais que salutar se perguntar a quantas anda as barragens feitas pela mineradora Itafós, no município de Arraias, às margens do rio bezerra.

O rio, um patrimônio natural que divide Goiás e Tocantins, foi tomado pela mineradora, que construiu duas barragens.

Uma no leito, para a captação de água e uma outra, mais distante, para o depósito dos rejeitos da extração do fosfato.

Para além dos prejuízos ecológicos, sociais e econômicos trazidos pelo barramento do rio, inclusive com a mortandade de peixes, como já mostrado várias vezes aqui no blog, uma outra preocupação inquieta: a barragem de rejeitos.

A quantas anda o controle dessa barragem?

Essa preocupação é compartilhada por muita gente, inclusive pelo ativista social professor Oscar Souza Alves.

Em outras oportunidades, o ativista procurou órgãos ambientais do Tocantins para denunciar os possíveis crimes ambientais promovido pela empresa na localidade.

Foi, inclusive, ao Ministério Público Federal, com sede em Gurupi (TO), que chegou a realizar uma audiência pública para discutir o assunto com as comunidades locais.

Mas tudo continua como antes e nenhuma providência foi tomada. As preocupações só aumentam.

Na semana passada, o professor Oscar Souza Alves foi pedir socorro ao Ministério Público de Goiás, em Campos Belos e solicitou ao promotor da Comarca uma audiência pública para trazer o assunto à baila e colocar a sociedade à par das ameaças ambientais e inclusive à vida, caso ocorra acidente semelhante com a barragem de rejeitos.

No documento, o professor que saber, por intermédio da audiência pública,  informações atuais, impactos, riscos e danos advindos da barragem de rejeitos instalada próximo a afluentes do rio bezerra.

Até o momento, o Ministério Público de Goiás ainda não divulgou quais a medidas que irá tomar diante da solicitação.

Fonte: Dinomar Miranda

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