quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Justiça retoma audiência de religiosos acusados de desvios em Formosa/GO



O Tribunal de Justiça do estado de Goiás (TJGO) interrogou mais duas testemunhas de defesa dos religiosos acusados de desviar mais de R$ 2 milhões dos cofres da Igreja Católica. A audiência começou por volta das 8h30, no salão do Júri de Formosa (GO).

Deflagrada em 19 de março de 2018, a Operação Caifás, do Ministério Público de Goiás (MPGO) resultou na acusação de 11 pessoas, incluindo o bispo da região, dom José Ronaldo Ribeiro, que renunciou ao cargo em 12 de setembro. 

Douglas Chegury, um dos promotores à frente do caso, explica que a defesa não conseguiu localizar duas testemunhas em Brasília e solicitou ao juiz para que houvesse a substituição delas, o que foi acatado. Como na audiência anterior, realizada em 9 de novembro, os interrogados falaram sobre a conduta dos réus e ressaltaram que eles eram pessoas de confiança. 

Agora, a próxima sessão está marcada para 29 de março, quando a defesa apresentará o padre João Assunção, pároco da Paróquia Santo Expedito de Formosa. De acordo com a investigação, o sacerdote deve ser a aposta dos advogados. Ele deve se contrapor ao depoimento dos outros padres que acusaram os religiosos durante as últimas sessões. 

Para Douglas, a próxima audiência deve ser a última que o juiz interrogará testemunhas de defesa. “Em março, o interrogatório dos réus deve começar. A expectativa é de que eles sejam ouvidos em dias consecutivos, sem grandes intervalos entre uma audiência e outra”, explica. Até a sessão, a defesa deve ter em mãos precatórias de Iaciara (GO) e Planaltina de Goiás, um dos motivos para grande intervalo entre as sessões. 

Além do bispo, são acusados: Thiago Wenseslau, juiz eclesiástico; Waldson José de Melo, pároco da Paróquia Sagrada Família, em Posse; Guilherme Frederico Magallhães, secretário da Cúria de Formosa; Darcivan da Conceição Serracena, funcionário da Diocese de Formosa; Edmundo da Silva Borges Junior, advogado da Diocese de Formosa; Pedro Henrique Costa Augusto e Antônio Rubens Ferreira, empresários apontados como laranjas do esquema; Mario Vieira de Brito, pároco da Paróquia São José Operário, em Formosa; Moacyr Santana, pároco da Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Formosa; Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral; e José Ronaldo Ribeiro, bispo de Formosa.   

Fonte: Correio Web

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