sábado, 23 de fevereiro de 2019

IML libera corpo de universitário que morreu afogado em cachoeira na Chapada dos Veadeiros



O corpo do universitário que morreu afogado em uma cachoeira no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, região nordeste do estado, foi liberado na tarde desta sexta-feira (22).

De acordo o Instituto Médico Legal (IML) de Formosa, a família do estudante Daniel Chagas Dalpin, de 22 anos, enviou uma procuração pública solicitando que ele fosse enviado de avião.

O corpo saiu da cidade às 12h com destino ao Rio de Janeiro, onde deve ser velado. O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (20), segundo chefe do parque, Fernando Tatagiba, o rapaz estava passeando no local com um grupo de amigos e se afogou na Cachoeira Carioquinhas.

A TV Anhanguera apurou junto à Polícia Civil na cidade, que disse que vai verificar se o local onde o estudante morreu tinha sinalização indicando perigo.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), "há sinalização, cabos de limitação de banho e guarda-corpos nos locais de risco mais evidente". O órgão também disse que, ainda assim, "em ambientes naturais há uma série de riscos, em locais menos prováveis, como pedras escorregadias, animais peçonhentos, entre outros".

Afogamento

O Corpo de Bombeiros de Planaltina, a 165 km de Alto Paraíso, esteve no local na própria quarta-feira, mas devido a uma forte chuva, que fez o nível do rio subir bastante, as buscas foram interrompidas e retomadas na manhã de quinta (21), quando o corpo do estudante foi encontrado.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lamentou o ocorrido em nota publicada no site do Ministério do Meio Ambiente. “A equipe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e a direção do ICMBIo lamentam imensamente o ocorrido e se solidarizam com familiares e amigos de Daniel Dalpin”, disse na ocasião.

De acordo com o chefe do parque, o jovem cursava medicina no Rio de Janeiro e estava no local em um grupo de seis pessoas. Colegas disseram que viram quando ele se afogou.

"O nível do rio estava bastante cheio. Ele estava próximo de uma área onde há um sumidouro, uma espécie de ralo. A água entra por uma fenda, que direciona para um poço mais baixo. É como se a água puxasse a pessoa", explicou Tatagiba.

Fonte: G1

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