O corpo do
universitário que morreu afogado em uma cachoeira no Parque Nacional da Chapada
dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, região nordeste do estado, foi
liberado na tarde desta sexta-feira (22).
De acordo o
Instituto Médico Legal (IML) de Formosa, a família do estudante Daniel Chagas
Dalpin, de 22 anos, enviou uma procuração pública solicitando que ele fosse
enviado de avião.
O corpo saiu
da cidade às 12h com destino ao Rio de Janeiro, onde deve ser velado. O caso
aconteceu na tarde de quarta-feira (20), segundo chefe do parque, Fernando
Tatagiba, o rapaz estava passeando no local com um grupo de amigos e se afogou
na Cachoeira Carioquinhas.
A TV
Anhanguera apurou junto à Polícia Civil na cidade, que disse que vai verificar
se o local onde o estudante morreu tinha sinalização indicando perigo.
De acordo
com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),
"há sinalização, cabos de limitação de banho e guarda-corpos nos locais de
risco mais evidente". O órgão também disse que, ainda assim, "em
ambientes naturais há uma série de riscos, em locais menos prováveis, como
pedras escorregadias, animais peçonhentos, entre outros".
Afogamento
O Corpo de
Bombeiros de Planaltina, a 165 km de Alto Paraíso, esteve no local na própria
quarta-feira, mas devido a uma forte chuva, que fez o nível do rio subir
bastante, as buscas foram interrompidas e retomadas na manhã de quinta (21),
quando o corpo do estudante foi encontrado.
O Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lamentou o ocorrido em
nota publicada no site do Ministério do Meio Ambiente. “A equipe do Parque
Nacional da Chapada dos Veadeiros e a direção do ICMBIo lamentam imensamente o
ocorrido e se solidarizam com familiares e amigos de Daniel Dalpin”, disse na
ocasião.
De acordo
com o chefe do parque, o jovem cursava medicina no Rio de Janeiro e estava no
local em um grupo de seis pessoas. Colegas disseram que viram quando ele se
afogou.
"O
nível do rio estava bastante cheio. Ele estava próximo de uma área onde há um
sumidouro, uma espécie de ralo. A água entra por uma fenda, que direciona para
um poço mais baixo. É como se a água puxasse a pessoa", explicou Tatagiba.
Fonte: G1
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