Alvos da
Operação Gaugamela, do Ministério Público de Goiás, o superintendente executivo
e o chefe de Gabinete da Secretaria Estadual do Governo (Segov), Jorge Saad
Neto e Luis Gustavo Nunes de Araújo, foram afastados dos cargos. A informação é
de nota oficial da assessoria do secretário Ernesto Roller, ex-prefeito de
Formosa, que completa que eles "entregaram os cargos até que sejam
esclarecidos os fatos da operação".
"Roller
recebe o pedido de afastamento dos servidores com tranquilidade e espera que tudo
seja elucidado o mais brevemente possível", diz a nota.
Também em
nota, a assessoria jurídica de Jorge Saad e de Luis Gustavo disse que não
recebeu a decisão judicial e por isso não pode emitir qualquer comentário a
respeito. Depois de intimados, apresentarão os "esclarecimentos cabíveis,
por acreditar na justiça e no Poder Judiciário", afirmam.
A
investigação, de acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO),
apura irregularidades em processos de licitação e contratos administrativos
durante os anos de 2017 e 2018 na Prefeitura de Formosa.
De acordo
com o MP, as investigações apontaram um esquema de desvio de dinheiro de
Formosa em beneficio de agentes públicos e particulares. A maior parte do
desvio teria ocorrido em contratos de pavimentação asfáltica.
O MP
informou ainda que caso fique comprovado os fatos os envolvidos poderão ser
multados, ter os direitos políticos suspensos, perder os cargos públicos e
também responder por crimes contra a administração pública e licitação, com
pena de reclusão.
A operação
recebeu o nome de “Gaugamela” devido a uma importante batalha travada por
Alexandre da Macedônia, no século IV a.C. na região da antiga Pérsia, durante a
qual o rei Dario III foi derrotado.
Já
publicamos: Ex-secretários e empresários são alvos de operação do Ministério Público em Formosa/GO
Fonte: O
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