Casal que viaja a América do Sul de Kombi pede ajuda para consertar o veículo, que estragou em Alto Paraíso de Goiás
Além de ser
uma letra de música, a frase "o que se leva dessa vida é a vida que se
leva” tornou-se o lema de um casal de namorados que viaja a América do Sul em
uma Kombi, há mais de um ano. No entanto, a “Madalena”, nome carinhosamente
dado ao veículo, estragou o motor ao chegar na Chapada dos Veadeiros, em Alto
Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Agora, o casal está fazendo
uma rifa para pagar o conserto.
Vanessa
Cristina Kapper, de 28 anos, e Lorenzo Rousselet Marques, de 33, embarcaram
nesta aventura há exatos 555 dias e já rodaram mais de 48 mil km, passando por
oito países, 24 estados e mais de 400 cidades. Além da Madalena, junto com eles
vai o Galeto, um cão da raça Golden.
Depois que a
Kombi estragou, o casal está hospedado na casa de amigos em Goiânia. Eles estão
fazendo uma rifa de R$ 48 para juntar o valor necessário para trocar o motor e
seguir viagem. Um dos prêmios para quem ganhar a rifa é um celular. Vanessa fez
orçamentos e o custo para a troca do motor é de, pelo menos, R$ 5 mil.
“Desde que
começamos a viagem, a Madalena já estragou várias vezes. Já tivemos muitos
problemas com ela, desde que pegamos a estrada. Então, percebemos que o ideal é
trocar o motor. Resolvemos fazer uma rifa para juntar o dinheiro e o prêmio,
que será um celular, também compraremos com dinheiro da rifa”, conta Vanessa.
Em Goiás,
eles já conheceram cidades como Alto Paraíso, São Jorge, Cavalcante, cidade de
Goiás, Aragarças, além da capital.
“Aqui é um
povo muito acolhedor. Calor humano tem de sobra. Comida boa. Muitas belezas
naturais. Amamos a chapada e o pessoal é realmente muito solícito”, conta
Vanessa.
Antes de
pegar a estrada, Vanessa tinha uma loja de bijuterias e Lorenzo era servidor
público. Apaixonados por viagens, os dois fizeram as malas e decidiram sair do
Rio Grande do Sul, onde moravam, para pegar a estrada.
Os viajantes
dormem dentro da Kombi, que também tem espaço onde eles cozinham. Os custos
financeiros com gasolina, comida e outros, são pagos com venda de produtos em
um site onde eles compartilham um “diário de bordo”. Eles vendem objetos como
copos, canecas, camisetas, adesivos e postais relacionados à viagem deles de
Kombi. Nas redes sociais, eles têm 128 mil seguidores.
“A intenção
era ficar seis meses viajando, mas aconteceram mil coisas, a nossa Kombi fundiu
o motor logo na primeira viagem e o orçamento foi embora bem antes do previsto,
mas tivemos que decidir. Ou voltávamos para casa e para o trabalho, ou tínhamos
que arrumar uma forma de conseguir dinheiro para continuar viajando. Daí
decidimos fazer a nossa marca, que também vendemos na Kombi”, conta.
Fonte: G1
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