Um incêndio
atinge o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, há
uma semana. Segundo o Corpo de Bombeiros, mais de seis mil hectares já foram
destruídos pelo fogo.
A corporação
não descarta que o incêndio seja criminoso e informou que a Delegacia Estadual
do Meio Ambiente foi acionada para investigar as causas e achar os possíveis
incendiários.
Foi montada
uma força-tarefa para combater o incêndio. Neste sábado (28), 90 profissionais
atuam no local, entre brigadistas do o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) e do Ibama, dos Militares do Corpo de Bombeiros de
Goiás, e voluntários apoiados pela Rede Contra Fogo.
Em nota,
ICMBio informou que a "Operação Alto Paraíso" segue em seu sétimo dia
de combate aos incêndios no parque, na região do Sertão Zen, extinto nesta
sexta, e outro que segue queimando na Serra da Boa Vista/Rio dos Couros, fora
do Parque Nacional.
Ainda
segundo ICMBio, o fogo atingiu, "até o momento, aproximadamente 3.000
hectares no interior do parque e mais 3.500 hectares no entorno. O parque
possui uma área de 240.586,56 hectares".
Dois
helicópteros são usados no deslocamento de tropas, além de quatro aviões
tanques do ICMBio para lançamento de água e 18 viaturas terrestres. Um
helicóptero do IBAMA também foi acionado para monitoramento, transporte de
tropa e logística, com previsão de chegada para este domingo.
“Estamos
aqui empenhados no controle deste incêndio, combatendo ele com apoio de
aeronaves, militares por terra, utilizando todos os equipamentos possíveis
disponíveis para contornar a situação”, informou o capitão do Corpo de
Bombeiros, Ivan Marangon.
Ainda segundo
o militar, existe uma grande linda fogo perto do Rio dos Couros, de
aproximadamente oito quilômetros e surgiram dois novos focos de incêndio.
Mesmo com a
recente chuva na região, o fogo permanece em algumas áreas do parque.
"A
chuva foi parcial não alcançou a área onde ainda tem a linha de fogo. Em outra
área do parque, onde havia o incêndio, choveu e o fogo foi controlado. Do outro
lado, mesmo com os esforços, a parte da linha de fogo se abriu em duas frentes,
que estamos combatendo”, comentou o capitão.
O difícil
acesso ao local dos focos de incêndio é outro problema enfrentado pelos
combatentes.
"As
dificuldades se espalham pelos terrenos bem irregulares com pedregulhos que
dificultam o acesso por terra e aí o empenho da aeronave para transportar os
militares e brigadistas”, afirmou Ivan Marangon.
O impacto
ambiental provocado pela queimada ainda será avaliado.
Fonte: G1
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