Por Iso
Moreira Deputado
Estadual,
O País está
em caos. Como se não bastasse o aumento dos preços, da gasolina, da conta de
luz e todos os escândalos de corrupção, a taxa de desemprego subiu, chegando a
atingir 8,3%. A pesquisa foi realizada pelo IBGE. A região com a maior taxa de
desocupação é o Nordeste, com 10,3%.
Em janeiro
de 2015, a OIT (Organização internacional do trabalho) divulgou uma pesquisa
onde apontou o aumento na taxa de desemprego para os próximos dois anos. No ano
de 2014 está taxa atingiu 6,8%.
Ainda
segundo a OIT, em 2015 haverá cerca de 3 milhões de desempregados no mundo e um
total de 8 milhões nos próximos anos. Este problema de desemprego está
atingindo todas as faixas.
Até os
jovens com maior nível de escolaridade, que antes eram os menos afetados,
atualmente passam por problema para conseguir uma vaga de emprego, mesmo com o
diploma nas mãos. Em dez anos, houve um aumento no número de jovens formados no
país. Atualmente, esse número chega a 830 mil.
No primeiro
trimestre de 2015, a população desempregada no país aumentou cerca de 12,6%. Na
capital do país, Brasília, o desemprego aumentou em maio, chegando a 14,4%. São
225 mil pessoas sem emprego no Distrito federal. Este aumento do desemprego,
que atinge todo o país, é muito preocupante, pois traz com ele a crise em todos
os setores. A tendência para os próximos dois anos, segundo a OIT, é crescer
ainda mais.
Segundo
serviço de proteção ao crédito (SPC), a dívida dos brasileiros com os serviços
básicos, como o de água e luz, já chegou a 7,03% no primeiro trimestre do ano.
No ano passado, o número de consumidores com contas básicas em atraso era de
2%. Já neste ano, o número ultrapassou 8,79%.
Com isto, a
solução de muitos brasileiros é recorrer aos empréstimos bancários, mas como os
bancos andam aplicando uma política mais rigorosa, muitos recorrem as casas de
financiamento e acabam se endividando, ainda mais, com os juros altos cobrados.
O número de
famílias endividadas com cartão de crédito, seguro de carro, cartões de lojas,
entre outras contas, também teve um aumento de 62,3%, segundo a PEIC (Pesquisa
de Endividamento e Inadimplência do Consumidor).
Com o
aumento da inflação e os preços nas alturas, fica complicado pagar as contas. O
brasileiro anda se endividando cada vez mais. O que muitas vezes era para ser
uma solução, como é o caso dos empréstimos para tirar o nome do SPC, ou, até
mesmo, evitar o corte de luz e água, acaba virando uma dívida com juros altos.
E aí, a dor de cabeça é maior do que se poderia imaginar.
Muitos
também escolhem deixar de pagar uma conta para pagar outra e, assim, as contas
desandam de vez. Todos os setores do país estão sofrendo com a alta da
inflação, o que está acarretando no aumento do desemprego. Sem o emprego, as
contas entram mesmo no vermelho.
A situação
não está fácil e, infelizmente, a tendência é que o desemprego continue
aumentando.
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