O município
de Divinópolis de Goiás vive uma situação inédita em sua história. Pela
primeira vez a comunidade local deverá votar duas vezes para escolher o
prefeito que irá administrar os destinos do município nos próximos quatro anos.
O inusitado
influencia a disputa à presidência da Câmara de Vereadores, que acontece já no
início de 2017. O eleito tem chances reais de assumir interinamente a
prefeitura da cidade e influenciar no pleito suplementar que deverá escolher o
futuro chefe do executivo, já que o eleito, Alex Santa Cruz (PPS) teve o
registro de sua candidatura cassado pelo TRE.
O Código
Eleitoral, instituído no final do ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), que disciplinou as eleições municipais deste ano, prevê eleição
suplementar caso o vencedor do pleito seja impedido de assumir por cassação de
registro, da diplomação ou do mandato caso já tenha tomado posse.
De acordo
com o TSE, a eleição deve ocorrer num prazo de 20 a 40 dias. Enquanto isso,
caberá ao presidente da Câmara de Vereadores, eleito no primeiro dia da nova
legislatura, assumir a cadeira do executivo até que novo titular seja escolhido
pela população.
É um cenário
real, a menos que Alex de Eva, como é mais conhecido o prefeito eleito, consiga
reverter sua situação no Tribunal Regional Eleitoral.
A atual base
governista conseguiu eleger seis vereadores, a oposição elegeu três. Provável
que o prefeito interino virá do grupo da base, porém, num cenário inédito, tudo
pode acontecer.
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