O presidente
Michel Temer assinou nesta quinta-feira (29) um decreto que reajusta o salário
mínimo dos atuais R$ 880 para R$ 937 a partir de 1º janeiro de 2017, informou a
assessoria da Casa Civil.
O novo
salário mínimo, R$ 57 maior do que o atual, deve ser publicado na edição desta
sexta (30) do "Diário Oficial da União".
O valor
estipulado no decreto presidencial assinado nesta quinta é R$ 8,8 menor do que
os R$ 945,8 que haviam sido propostos em agosto pelo governo federal.
Inclusive,
no dia 15, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2017 prevendo o reajuste
do salário mínimo para R$ 945,8.
Atualmente,
para calcular o reajuste do salário mínimo, soma-se a variação do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior ao resultado do Produto
Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
Como o PIB
recuou 3,8% em 2015 – ano que serve de parâmetro para o salário mínimo em 2017
– a correção do mínimo no ano que vem levará em conta, pela fórmula adotada,
somente o valor da inflação deste ano. Com isso, não haverá alta real (acima da
inflação) do salário mínimo no ano que vem.
Quando
enviou a proposta do Orçamento de 2017 para o Congresso, em agosto, o governo
previa que o mínimo no ano que vem seria maior, de R$ 945,80. Como as
estimativas para a inflação deste ano caíram, o valor final acabou reduzido.
Levantamento
apontou que, pelo menos, 16 estados seguirão o decreto federal e manterão o
mesmo valor do salário mínimo adotado pela União: Acre, Alagoas, Amapá,
Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte. Rondônia, Roraima, Sergipe e
Tocantins.
Fonte: G1
Comentários
Postar um comentário