A Polícia
Civil cumpre desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (27) dois
mandados de prisão e três de condução coercitiva de suspeitos de participação
no atentado a bomba praticado contra o advogado Walmir Cunha no dia 15 de
julho, em Goiânia.
Foram presos
os policiais federais aposentados Ovídio Rodrigues Chaveiro e Valdinho
Rodrigues Chaveiro, que são irmãos e suspeitos de serem os responsáveis pelo
atentado que feriu o advogado.
Além dos
dois mandados de prisão temporária, foram cumpridos sete mandados de busca e
apreensão e três de condução coercitiva das filhas e esposa de Valdivino.
A Polícia
Civil informou que fará um pronunciamento sobre o caso às 11 horas, mas
adiantou que não poderá dar detalhes da operação pois as diligências continuam
em andamento.
O caso
O atentado
aconteceu no fim da tarde do dia 15 de julho. Um mototaxista chegou ao
escritório de advocacia, bateu a campainha e falou que tinha uma encomenda para
o "Doutor" Walmir.
A secretária
do escritório recebeu e avisou o advogado, que foi até a recepção e pegou a
caixa, que segundo relatou ela para os PMs, fazia o barulho semelhante ao de um
ponteiro de relógio em funcionamento. Assim que Walmir abriu a caixa ela
explodiu, destruindo parte da recepção e ferindo a mão esquerda e o peito de
Walmir.
Walmir
Cunha, de 37 anos, perdeu três dedos da mão direita e ficou com outras
escoriações pelo corpo.
Investigações
da Polícia Civil descartaram a possibilidade de participação do motoboy que
entregou a encomenda, já que ele não tinha conhecimento do que transportava.
Em setembro,
a Polícia Civil divulgou imagens do homem, um senhor de cerca de 60 anos, que
teria feito a encomenda ao motoboy.
As
investigações também concluíram que o artefato enviado ao advogado não poderia
ter sido fabricado por qualquer pessoa. Por isso, o delegado responsável pelo
caso acredita que ao menos um policial tenha participado do atentado.
Fonte:
EmaisGoiás
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