Quase 40%
dos deputados estaduais goianos se colocam ou são apontados como pré-candidatos
a prefeito em Goiás. São 16 dos 41 deputados com articulações para disputar o
Executivo em oito das maiores cidades do Estado, a maioria – oito parlamentares
– com projetos que visam a Prefeitura de Goiânia.
Dentre os
deputados com pré-candidatura ao Paço, cinco conseguiram consenso de seus
partidos, casos de Adriana Accorsi (PT), Alysson Lima (SD), Major Araújo (PSL),
Talles Barreto (PSDB) e Virmondes Cruvinel (Cidadania).
No DC, deve
haver disputa interna entre Eduardo Prado e Gustavo Gayer; o mesmo ocorre no
PP, onde Rafael Gouveia disputa com o ex-deputado federal Sandes Júnior. Nos
dois casos, o acordo é para que seja escolhido quem estiver melhor em
pesquisas.
No PRTB,
Charles Bento diz que o partido ainda dialoga sobre a ideia de lançar candidato
a prefeito e que a Executiva nacional tem incentivado candidaturas próprias.
“Até porque temos o vice-presidente do País, Hamilton Mourão. Então, eu e Denes
(Pereira, presidente do partido em Goiás) temos conversado. Nas últimas
eleições, tenho ficado entre os mais votados na cidade.”
Em 2018, os
deputados estaduais eleitos mais votados na capital foram Adriana Accorsi
(23.099), Alysson Lima (18.360), Jeferson Rodrigues (15.510), do Republicanos,
e Humberto Aidar (14.485), do MDB. À frente dos últimos três, mas não eleita,
ficou a vereadora Cristina Lopes com 20.811 votos. Ex-tucana e hoje filiada ao
PL, ela também é pré-candidata ao Paço.
Apesar do
número expressivo de nomes, nem todos devem chegar de fato a registrar
candidatura – o que só ocorre após as convenções partidárias, que se iniciam no
próximo dia 31 e vão até 16 de setembro. Isso porque podem ocorrer alianças.
Como mostrou
a coluna Giro na semana passada, por exemplo, há conversas entre os
pré-candidatos da oposição em Goiânia na tentativa de afunilar a disputa ou,
pelo menos, de definir compromissos para a disputa pelo Paço Municipal.
INTERIOR
Nas cidades
do interior do Estado deve haver disputa entre deputados apenas em Luziânia,
onde Diego Sorgatto (DEM) e Wilde Cambão (PSD) são pré-candidatos. A cidade do
Entorno do Distrito Federal é uma das que têm sido alvo de discussões nos
encontros feitos pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) com os partidos da base
para tentar evitar disputa entre seus componentes.
Isso porque,
embora o PSD não componha oficialmente a base do governo estadual, Cambão faz
parte da bancada governista na Assembleia. A tentativa de união da base ocorre
também em Trindade, onde o deputado estadual Dr. Antônio (DEM) visa a
prefeitura e deve disputar contra George Morais, presidente estadual do PDT.
Em todos os
casos, pesquisas estão sendo feitas pelos partidos nas cidades na tentativa de
demonstrar quem tem maior competitividade. O resultado das pesquisas deve,
inclusive, ser a pauta da próxima reunião das siglas governistas, que está
marcada para amanhã à noite.
Em
Valparaíso, a deputada de oposição e ex-prefeita Lêda Borges (PSDB) tende a
entrar na disputa, mas ainda não anunciou decisão. O atual prefeito, Pábio
Mossoró, foi apoiado por ela em 2016, mas rompeu com a tucana e se filiou ao
MDB.
Fonte: O Popular
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