Dezenas de
ex-servidores municipais participaram, nesta quinta-feira (20), de uma
manifestação contra a decisão do prefeito de Posse (GO), Wilton Barbosa (PSDB),
nordeste do estado, que encerrou, abruptamente, o contrato de cerca de 300
servidores municipais, contratados para trabalho em regime temporário.
Entre os
dispensados estão professores, garis, merendeiras, motoristas e mecânicos.
Os
servidores foram foram contratados por intermédio de processo seletivo e o
contrato terminaria em maio passado.
Mas por
conta da pandemia, um Projeto de Lei foi aprovado na Câmara de Vereados de
Posse (GO) estendendo a validade dos contratos, de todos os servidores
temporários, até dezembro deste ano, para evitar demissão durante a situação de
vulnerabilidade social.
No entanto,
segundo os lideres da manifestação, o prefeito de Posse (GO) decretou estado de
calamidade, também em razão da pandemia, e usou o fato como um dos artifícios
para encerrar os contratos.
Ainda de
acordo com as lideranças, no lugar dos demitidos, o prefeito estaria
contratando apenas aqueles demitidos e que claramente apoiam ou tendem apoiar o
governo local nas próximas eleições.
Para piorar
a situação, nenhum dos servidores demitidos podem receber o auxílio emergencial
do governo Bolsonaro porque eles constam no sistema federal como se fossem
servidores ativos da prefeitura de Posse (GO).
"Tem
gente passando fome. Não recebem mais da prefeitura e não podem receber o
auxílio do governo", disse uma delas, que pediu anonimato.
Até a edição
deste texto, o Blog não tinha conseguido falar com a Assessoria da Prefeitura
de Posse (GO), para esclarecer sobre as reivindicações e denúncias dos
manifestantes.
Fonte: Dinomar Miranda
O descaso é muito grande e ainda encontramos pessoas que não ajudam só tentam atrapalhar nossa luta. A União faz a força e vamos vencer essa batalha.Deus é mais.
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