segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Após enterro, família descobre que corpo de homem morto com Covid-19 foi trocado

Os familiares de Paulo Ribeiro Benedetti, de 66 anos, estiveram no hospital e fizeram o reconhecimento do corpo

Família de Jamir da Silva, 71 anos, afirmou que irá pedir na Justiça uma autorização para poder transferir o corpo para outro cemitério

Duas famílias denunciam que os corpos de seus parentes, que estavam internados na Maternidade Célia Câmara, em Goiânia, foram trocados. Paulo Ribeiro Benedetti, de 66 anos, morreu em decorrência da Covid-19 e Jamir da Silva, 71, estava com suspeita da doença. Um deles chegou a ser sepultado por engano.

A família de Paulo esteve no hospital, fez o reconhecimento do corpo e iniciou a documentação necessária para o sepultamento. O corpo de Paulo foi enterrado na sexta-feira (14), com o caixão fechado como determina o protocolo sanitário para os casos de coronavírus.

No entanto, no sábado os familiares de Paulo foram informados de que teriam enterrado o corpo de outra pessoa e que o corpo dele continuava no hospital. A troca foi descoberta pela família de Jamir. Os familiares foram até a unidade identificar o corpo e descobriram que ele não estava no local.

Com o erro, os familiares de Paulo Benedetti precisarão retirar o corpo de Jamir do cemitério onde foi enterrado, para depois realizar um novo sepultamento. Já a família de Jamir afirmou que irá pedir na Justiça uma autorização para poder transferir o corpo para outro cemitério.

Através de um vídeo, o advogado da Maternidade Célia Câmara, Alldmur Carneiro lamentou a troca e informou que o erro foi cometido pela funerária, durante a retirada de um dos corpos. “Informamos que a família do senhor Paulo fez o reconhecimento do corpo dentro do hospital e a troca se deu na retirada de um deles pela funerária”.

O advogado explicou que foi aberta uma sindicância interna para apuração dos fatos e todos os colaboradores envolvidos no procedimento e naquele plantão foram afastados até a apuração dos fatos.

Em entrevista à TV Anhanguera, o advogado da funerária afirmou que o erro foi do hospital. “Quem mantem a guarda e a responsabilidade dos corpos são os hospitais. O hospital entregue o corpo para o agente funerário. Ainda mais nesses casos de Covid, eles ficam do lado de fora esperando, tem todo um protocolo do hospital”, argumentou.

Fonte: Tv Anhanguera/ O Popular

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