Desde que
houve a troca de delegados à frente das delegacias especializadas, em março, o
andamento do inquérito que investiga o duplo assassinato do ex-prefeito de
Matrinchã, Daniel Antônio de Souza, e da primeira-dama Elizeth Bruno de Bastos,
ocorrido em agosto do ano passado, esteve praticamente parado.
As famílias
das vítimas se encontraram esta semana pela primeira vez com o delegado-geral
da Polícia Civil, Álvaro Cássio dos Santos, para buscar respostas e reivindicar
a celeridade da investigação. Já são ao, todo, 310 dias de espera.
“Nossa
família gostaria de saber o motivo dessa demora. Queremos respostas. Queremos
uma coisa concreta, quem foi, como foi, o motivo. Estamos desamparados, numa
situação em que a família não sabe de nada, não se faz justiça. O inquérito
estava parado desde que houve a troca de delegados. Na verdade, um delegado
assumiu o caso novamente na quarta-feira”, afirma o cunhado de Elizeth, o
empresário Luís Eduardo Caetano Costa.
As mortes
foram investigadas, inicialmente, pelo então titular da Delegacia Estadual de
Investigações Criminais (Deic), Kleber Toledo.
Ele foi
transferido, com as mudanças na Segurança Pública, para um cargo administrativo
na Superintendência de Polícia Judiciária (SPJ).
O caso foi
passado, então, para o delegado adjunto da Deic, Valdemir Pereira Silva,
conhecido como Branco. Em entrevista o delegado-geral Álvaro Cássio disse que
Branco está estudando o inquérito.
Procurado
pela reportagem, o delegado Kleber Toledo não quis comentar o fato por não ser
mais o responsável pelo inquérito. Durante todo o processo de investigação, o
delegado sempre ressaltou a complexidade do caso e a necessidade de diligências
para comprovar a autoria.
Já publicamos: Matrinchã/GO: Prefeito e mulher são mortos com facadas no pescoço
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Fonte: O
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