Justiça de Goiás leva a júri popular na próxima quarta-feira acusados do assassinato do ex-prefeito de Monte Alegre de Goiás
Após 17
anos, finalmente, a Justiça de Goiás leva ao banco dos réus os cinco acusados
do assassinato do então prefeito de Monte Alegre de Goiás, José Silva Almeida,
o Zé da Convanca, morto ainda no exercício do cargo.
O crime
aconteceu no dia 26 de agosto de 1999.
De acordo
com a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás, passava da meia-noite
quando dois homens bateram na campainha da casa do prefeito.
Quando Zé da
Covanca girou o trinco da fechadura para atender os solicitantes, dois homens
forçaram a porta, abriram e depois um deles deu uma gravata no prefeito;
enquanto o outro, encapuzado e armado com uma espingarda calibre 12, dava
cobertura.
O prefeito
foi morto dentro de casa, com três tiros, um deles na cabeça e na frente da
família.
Os
executores teriam sido contratados em Goiânia e teriam ficado “hospedados” numa
fazenda localizada próxima ao rio Paranã, segundo informa a peça de acusação.
Estes
detalhes estão na denúncia apresentada pelos promotores à Justiça Criminal de
Goiás.
São acusados
como réus dois pistoleiros (um deles já está morto) e mais três pessoas da
cidade de Monte Alegre, entre eles o vice-prefeito da época, acusado de ser o
mandante.
Outros dois
são um motorista da policia civil na época e um correligionário do estão
vice-prefeito. Eles são acusados de terem dado assistência aos criminosos.
A motivação
do crime seria por questões política, divisão de poder e dinheiro.
Em decisões
judiciais anteriores, as defesas do vice-prefeito e dos demais acusados
moradores da cidade sustentaram e negaram a participação no crime.
Mas o juiz
do processo resolveu mandar todos os acusados a júri popular, que após uma
década e meia ocorre na próxima terça-feira (17), no fórum da Comarca de Campos
Belos.
O ministério
Público estará presente com dois promotores: Paulo Brondi e Paula Moraes de Matos.
O juiz
Eduardo Pio Mascarenhas vai presidir a sessão de julgamento do Tribunal do
Júri.
Com
informações do Ministério Público de Goiás e Dinomar Miranda
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