A Polícia
Civil prendeu na terça-feira (23), quatro suspeitos de integrar uma quadrilha
suspeita de roubar um banco e fazer uma adolescente de refém, em Alto Paraíso
de Goiás, região norte do estado. De acordo com a polícia, dois dos
investigados são pai e filho.
Com o grupo
foi apreendido uma arma e o carro usado no crime. Outros dois suspeitos já
tinham sido presos e outros quatro, mortos em confronto com a polícia.
As prisões
aconteceram em Goianápolis e Anápolis, a 55 km de Goiânia. Foram detidos
Jeovaldo Luiz Ribeiro, de 49 anos, o filho dele, Matheus Miranda Ribeiro, 20,
Paulo Jeovane Alvarenga, 30, e Leandro Batista, 34, que, ao ser preso,
confessou participação no crime dizendo que parte dos armamentos estava na casa
de Jeovaldo e Matheus.
De acordo
com o delegado Alex Vasconcelos, responsável pelo caso, Leonardo também
confessou que participou do roubo do carro, com o apoio de Jeovaldo, e do
sequestro de uma adolescente no momento da fuga.
"O
Matheus foi quem teve a ideia de fazer o assalto. Ele conhecia os bancos da
cidade e foi o responsável por reunir os integrantes. Porém, ele não estava com
o grupo no dia do crime", explicou.
Os crimes
aconteceram no último dia 5 de agosto. Segundo a polícia, dez homens fortemente
armados assaltaram um banco, fizeram uma adolescente de 15 anos refém e, em
seguida, a sequestraram em Alto Paraíso de Goiás. No mesmo dia do crime dois
homens foram presos e, durante a perseguição outros 4 morreram em troca de
tiros com a polícia.
Vasconcelos
afirma que Paulo Jeovane foi o responsável por desaparecer com a espingarda
usada no crime. No carro dele foram encontradas munições calibre 12. Ele não
estava com a quadrilha no dia do roubou.
"Com
essas prisões, encerramos o caso, porque todos os integrantes da quadrilha
estão presos ou mortos. Oito pessoas participaram efetivamente do roubo. Quatro
foram presos e quatro foram mortos. Além desses, temos o Matheus e o Paulo, que
não estavam no momento do roubo", completou o delegado.
O delegado
afirma que Paulo pagou fiança e vai responder em liberdade por receptação e
posse de munição. Os demais serão indiciados por associação criminosa armada e
posse ilegal de arma de fogo. As penas podem chegar a sete anos.
Sequestro
A
adolescente só foi localizada durante a noite do dia do crime. O pai da menor
afirmou que ela estava bastante abalada com o que aconteceu.
“Ela ficou
na linha de fogo cruzado. Tanto que quando foi abordado o carro em que ela
estava, teve troca de tiros, então ela está bem abalada emocionalmente”, disse
o pai da garota.
Ela foi
resgatada pela polícia na cidade de Flores de Goiás após a polícia prender um
suspeito de integrar a quadrilha que roubou os estabelecimentos. Com ele foi
encontrado um carro roubado e uma arma.
Após a
prisão dele a Polícia Militar encontrou o cativeiro onde a adolescente era feita
refém e prendeu um segundo envolvido.
Fonte: G1
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