O governador
Ronaldo Caiado (DEM) deve se preocupar, particularmente, com esta declaração do
ministro, "toma que o filho é teu". Caiado corre seríssimos riscos de
ver sua imagem manchada por interesses de grandes grupos econômicos que querem
instalar pequenas usinas hidreléticas (PCH´s) e explorar minérios na região da
Chapada dos Vereadores.
Um deles lhe
é familiar: trata-se do grupo Rialma, criado por um tio do governador, o
ex-deputado federal e ex-senador Emival Ramos Caiado. O Rialma hoje é gerido
por Emival Ramos Caiado Filho.
Na sua
página na internet, a empresa se define como "um grupo privado que atua
nos segmentos de energia, agropecuária e mineração".O que chama atenção é
que a Rialma, desde o ano 2000 tem projetos de mineração e também para instalar
sete PCH´s na Chapara dos Veadeiros.De acordo com a Agência Nacional de Mineração,
há sete pedidos de pesquisa para
mineração de fosfato ativos da Rialma Fertilizantes Indústria e Comércio S/A em
Nova Roma. Juntos, somam uma área superior a 13 mil hectares, segundo dados da
Agência Nacional de Mineração.
Os projetos
para as hidrelétricas somam juntas R$ 1 bilhão, sendo que uma delas, a PCH
Santa Mônica, seria instalada no Rio das Almas, em território do Kalunga, e outras seis no Tocantinzinho, que ameaçam
destruir áreas de preservação e turismo locais.
O Ministério
Público instalou procedimento contra o projeto no território Kalunga. através da Procuradora da República do
Distrito Federal, Luciana Loureiro
Oliveira, e da promotora de Justiça de Luziânia, Úrsula Catarina F. Silva
Pinto:
"O
Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de Goiás requerem,
em antecipação de tutela, a ser deferida com fundamento no art. 12 da Lei nº
7.347/85 c/c arts. 273 e 461, § 3º, do CPC, que esse Juízo suspenda o processo
de licenciamento referente as obras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa
Mônica, de responsabilidade da SEMARH/GO e da empresa RIALMA S/A. referente as
obras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa Mônica, de responsabilidade
da SEMARH/GO e da empresa RIALMA S/A".
Fonte: Diário
de Goiás
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