A Agência
Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) garante a cobertura, de forma
gradual, de 85% da malha viária do Estado que precisa de manutenção, o que
corresponde a 21 quilômetros de pista.
Nos locais
em que ainda não há contrato com empresas terceirizadas, que são as
responsáveis pelos serviços, o órgão declara que iniciou “medidas necessárias
para a licitação destinada à contratação de empresas para reparos das rodovias
e, até que seja concluída, o órgão estadual atua ainda com a parceria dos
municípios”.
Edição
recente mostrou as críticas feitas ao estado de algumas rodovias de Goiás. Uma
delas é a GO-070 que, de acordo com promotora de Justiça Renata Caroliny Ribeiro,
da comarca de Itapirapuã, está com o pavimento asfáltico intransitável e
intrafegável e, por conta disso, está colocando em risco a vida de quem trafega
pela região. O Ministério Público de Goiás (MP-GO)chegou a expedir uma
recomendação à Goinfra para que seja feita a reabilitação e reconstrução da
rodovia num prazo de 10 dias.
Na
recomendação, a promotora de Justiça citou quatro acidentes cujos condutores
teriam perdido o controle da direção dos veículos na tentativa de desviar dos
buracos na pista. Renata enfatizou no documento que a má conservação das
rodovias atinge dois bens jurídicos distintos: vida humana e a integridade
física das rodovias e o patrimônio estadual. Citando julgamentos do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), a representante do MP ressaltou que, caso não acate
a recomendação, a Goinfra vai responder civilmente por acidentes causados na
rodovia devido ao excesso de buracos e à falta de sinalização.
A Goinfra
afirma que, após levantamento, constatou que aproximadamente 3.700 quilômetros
de trechos críticos de rodovias goianas, pavimentados e não-pavimentados, já
passaram por manutenção em todo o Estado. Estão entre os serviços realizados, a
roçagem, tapa-buracos, limpeza de elementos de drenagem, recuperação de erosão,
patrolamento e outras melhorias funcionais. Segundo a Goinfra, o dado é uma
somatória do trabalho executado pelas empresas que prestam serviços de
conservação rodoviária - desde a retomada dos serviços na segunda quinzena de
março de 2019 -, e dos reparos realizados por 90 prefeituras, iniciados em
janeiro deste ano, por meio de Termo de Cooperação.
De acordo
com o presidente da Goinfra, Enio Caiado, os serviços executados permitirão, de
forma gradual, a cobertura de 85% da malha viária do Estado, composta por mais
de 21 mil quilômetros, no que se refere à manutenção. Em locais em que não há
contrato com empresas desde 2018, a Goinfra afirma que iniciou as “medidas
necessárias para a licitação destinada à contratação de empresas para reparos
das rodovias e, até que seja concluída, o órgão estadual atua ainda com a
parceria dos municípios”.
Para as
empresas contratadas, foi determinado que atuassem prioritariamente em pontos
críticos das rodovias. Como exemplo, trechos que saem da capital goiana
(GO-010, 020, 040, 060, 070, 462); GO-206 entre Cachoeira Dourada e
entroncamento com a BR-452; GO-164 de São Miguel do Araguaia a Cidade de Goiás; GO-213 entre Caldas Novas e Morrinhos;
GO-338 entre Abadiânia e Pirenópolis; GO-306, entre Mineiros e Chapadão do Céu;
GO-430 entre Formosa e Planaltina; GO-330 na região do Distrito Agroindustrial
de Anápolis; GO-307 entre Ipameri e Corumbaíba; GO-422 e 174 entre Rio Verde e
Aparecida do Rio Doce e GO-118, entre São João da Aliança e Alto Paraíso.
Fonte: O
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