A empresa
italiana Enel foi a única a apresentar proposta no leilão de privatização da
distribuidora de eletricidade goiana Celg-D, da Eletrobras.
A empresa
ofereceu R$ 2,187 bilhões por 95% das ações da distribuidora goiana, um ágio de
28%, de acordo com informações da agência Reuters.
O leilão foi
realizado nesta quarta-feira na BM&FBovespa, em São Paulo.
A venda da
Celg-D está sendo tratada como o primeiro teste de mercado para o Programa de
Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, que prevê a venda ou
concessão de 34 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos,
ferrovias e mineração, ao mesmo tempo em que o país enfrenta a maior recessão
em décadas.
Nesta
quarta-feira (30), o governo federal vai lançar os editais dos leilões de
quatro aeroportos, previstos para o primeiro trimestre de 2017.
A Celg-D
Criada em
1956, a Celg-D atende atualmente 237 cidades goianas (98,7% do território do
estado), num total de 2,6 milhões de unidades que consomem 2,4% da energia
elétrica gerada no país.
A companhia
foi eleita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por 2 anos
consecutivos, em 2014 e 2015, a pior distribuidora de energia do país.
A empresa,
que era controlada pelo governo de Goiás, tem histórico de dificuldades
financeiras. Por conta disso, em janeiro de 2015 ela foi federalizada e seu
controle passou à Eletrobras.
A Eletrobras
aprovou um plano de reestruturação que prevê a privatização de outros 6 distribuidoras
de energia: Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de
Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais
Elétricas de Rondônia S.A (Ceron), Boa Vista Energia S.A. e Amazonas
Distribuidora de Energia S.A.
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