Alto Paraíso/GO: Servidor exonerado de função comissionada não tem direito a indenização, decide juiz
Cargos e
funções em comissão são livres para exonerar e nomear funcionários, de acordo
com entendimento da administração pública. Esse foi o entendimento do juiz
Andrey Máximo Formiga, que julgou improcedente ação de indenização de um
servidor concursado contra o governo, pretendendo recuperar seu antigo posto de
trabalho.
A sentença
foi proferida logo após audiência, realizada nesta terça-feira (8), durante o
Justiça Ativa, na comarca de Alto Paraíso.
Consta dos
autos que o autor da ação, José Alonso Teixeira, foi aprovado em 2003 no
concurso para unidade prisional da cidade, administrada pelo Estado. Até 2011,
ele exercia o cargo de coordenador de segurança do local, mediante
gratificação. Contudo, foi exonerado e substituído, sendo transferido para o município
de Formosa.
Na petição,
José Alonso alegou que sua substituição ocorreu por pedido do prefeito e do
presidente da Câmara dos Vereadores de Alto Paraíso. Para o magistrado,
contudo, “embora o gatilho da exoneração possa ter sido deflagrado por interesses
obscuros ou ilegítimos, tal não macula o ato em si, todavia, ensejando, em
última análise, questionamentos sobre a legalidade da nomeação do sucessor do
requerente. Com efeito, não vislumbro ilegalidade no do ato de exoneração”.
Andrey
Formiga explicou ainda que “dentre as funções do chefe municipal “está a de
indicar servidores para ocupar funções de confiança ou chefia em sua esfera de
gestão, ou mesmo em outras dentro do município em que administra”.
Justiça Ativa
Alto Paraíso
recebe até sexta-feira (11) o programa Justiça Ativa, com objetivo de adiantar
a pauta de processos da comarca. Durante o evento, serão instruídos 416
processos, divididos em seis bancas, sob coordenação de magistrados designados,
especialmente, para atuar na iniciativa. Os trabalhos foram abertos nesta
terça-feira (8), no auditório do Tribunal do Júri.
Participam
os juízes Éverton Pereira Santos, Ana Tereza Waldemar da Silva, Andrey Máximo
Formiga, Raquel Rocha Lemos, Fernando Ribeiro dos Santos e Nickerson Pires
Ferreira.
Pelo
Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) atuam os promotores de Justiça
Paula Moraes de Matos, Asdear Salinas Macias, Camila Silva de Souza, Renata
Caroliny Ribeira e Silva, Diego Osório da Silva Cordeiro e Francisco Borges
Milanez.
Fonte: TJGO
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