Servidores do IF Goiano de Posse/GO estão em greve contra a PEC que limita os gastos públicos por 20 anos
Servidores
técnico-administrativos de 20 unidades de ensino superior estão em greve em
Goiás em protesto contra a proposta de emenda Constitucional (PEC) que limita
os gastos públicos do Governo Federal.
Em algumas
delas, professores também paralizaram as atividades por tempo indeterminado. O
Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (Sint-ifes)
explicou que não tem porcentagem da categoria que aderiu ao movimento.
Entretanto, estimam que 90% dos prédios e órgãos das instituições de ensino
superior foram atingidas.
“A gente
preocupa com o nosso futuro, com a educação que vamos estar oferecendo. Como
que vamos oferecer mais educação sendo que esse recurso vai estar congelado?”,
questiona a técnica-administrativa Klébia Fernandes.
A PEC, que
limita os gastos públicos por 20 anos, limitando o valor sempre ao montante do
ano anterior reajustado pela inflação, foi aprovada pela Câmara e ainda vai ser
analisada em dois turnos pelo Senado.
Em Luziânia,
servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
(IFG) declaram greve na segunda-feira (8). A instituição é a que tem mais
unidades que aderiram ao movimento. Também estão com as atividades paralisadas
os campi em Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goiânia,
Goiânia Oeste, Reitoria, Senador Canedo e Valparaíso de Goiás.
O Instituto Federal
Goiano (IF Goiano) tem seis unidades com paralisação de servidores: Urutaí,
Iporá, Hidrolândia, Posse, Trindade e a Reitoria.
Na
Universidade Federal de Goiás (UFG) houve greve de técnico-administrativos em
todas as unidades: no Samambaia, Universitário, cidade de Goiás, Jataí e
Catalão.
Até esta
terça-feira (8) a Universidade Estadual de Goiás é a única instituição em que
não houve greve de servidores ou professores.
Fonte: G1
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