O comandante
do Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Ricardo Rocha Batista, disse,
em entrevista de quase 5 minutos à TV Serra Dourada (SBT) ontem, que não tem
envolvimento com a morte de Pedro Nunes da Silva Neto e de Cleiton Rodrigues,
em fevereiro de 2010, em Alvorada do Norte, como investiga a Polícia Federal na
segunda fase da Operação Sexto Mandamento, deflagrada na sexta-feira.
Foram
cumpridos dois dos três mandados de prisão temporária, 19 mandados de busca e
apreensão e 17 conduções coercitivas. Uma delas era do tenente-coronel Ricardo Rocha.
Na
entrevista, o militar disse que prestou depoimento na sede da Polícia Federal
em Brasília e que esclareceu fatos acerca do desaparecimento de duas pessoas em
Alvorada do Norte e que foi questionado sobre uma reunião com fazendeiros, sob
a alegação de que o encontro seria para pegar dinheiro com os fazendeiros para
executar pessoas.
“Eu não
recebi nenhuma pecúnia, nenhum dinheiro em relação à minha candidatura”, disse
ao ser questionado sobre um provável financiador da campanha de Rocha a deputado
estadual, em 2014. Ele reclamou que a Polícia Federal, em momento algum, teria
procurado a prestação de contas da campanha dele junto ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE).
Ao longo da
entrevista, o militar confunde-se em relação às informações prestadas à
imprensa pela Polícia Federal, que apreendeu no curso da operação de
sexta-feira, R$ 30 milhões em dinheiro, cheques, títulos, notas promissórias,
joias, armas e maconha na casa de um investigado.
“Não fui
vítima de busca e apreensão em minha residência”. Ricardo Rocha disse que não
tem conhecimento de quem foi ouvido pela PF na sexta-feira.
Emocionado,
o tenente-coronel disse que a vida dele é trabalhar com idealismo há 26 anos na
Polícia Militar (PM). “Eu não ordenei nem pratiquei nenhum crime em relação a
este fato. Na verdade, com essa máxima de grupo de extermínio, tentam lançar na
minha responsabilidade enquanto comandante da região de Formosa.”
Fonte: O
Popular
Comentários
Postar um comentário